Jeremias 29:13
E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.
Marcos 12:30-34
Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
Devemos buscar a Deus. Fato. Mas a forma, o motivo pelo qual buscamos a Deus, importa para Ele! Deus quer amor total, busca verdadeira e genuína, entrega completa. Até que nada mais importe!
Por que buscamos a Deus? Por que você busca a Deus? Reflita sobre isso, um instante.
Fatores que interferem numa busca intensa e sincera à Deus:
- Falta de tempo
- Pecado
- Distrações
- Emoções negativas
- Influências e circunstâncias externas
Nossa busca principal deveria ser pela presença bendita de nosso Senhor. Mas a própria busca por outras coisas que podemos receber de Deus (e isso não é errado em si mesmo) tem nos distraído da pessoa dele. Isso é tão triste! E, ao mesmo tempo, tão imperceptível para a maioria de nós... (trecho do livro "Até que nada mais importe" - Luciano Subirá)
Deus não é um Deus egocêntrico, dominador. Ele merece ser adorado, honrado, glorificado, mas não tem necessidade de elevar seu ego nisso! O buscamos porque precisamos, necessitamos Dele!
Esse lugar que o Pai celeste quer ocupar em nossa vida não é uma necessidade dele. É algo de que nós é que temos necessidade. É para o nosso próprio bem!
É necessário entender que Deus não é carente, não tem problemas de autoestima, não sofre de um ego inchado ou cheio de necessidades. Não! Ele é completo e absoluto em si mesmo! Um dos nomes com os quais ele se revela nas Escrituras é El-Shaddai. Estudiosos acreditam que esse nome remete não só ao significado de “Todo-poderoso”, mas que também engloba a ideia de o “Deus que é mais do que suficiente”.
O Senhor não necessita do nosso amor e atenção, não necessita que o coloquemos em primeiro lugar em nossa vida, tampouco precisa da nossa adoração ou obediência. Quem precisa dele nesse lugar de distinção somos nós. É para o nosso próprio bem! Somente assim não nos perderemos diante daquilo que promove a concorrência ao seu senhorio. Jesus nos advertiu de que poderia haver outros senhores disputando o senhorio divino em nosso coração: Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas (Mt 6.24).
Se o dinheiro dominar nosso coração, a Palavra será sufocada. Poderemos nos desviar da fé, além de outros sofrimentos e dores. Portanto, quem perde em caso de não haver o senhorio divino no coração do homem? Não é Deus quem perde; somos nós mesmos! Dito isso, por que você acha que Deus quer ser nosso Senhor?
Quando avaliamos o desejo de Deus de ser o primeiro, o mais importante, o que deve exercer maior atração e domínio sobre nosso coração e interpretamos isso como abuso ou egocentrismo, é porque nossa natureza carnal está avaliando quais seriam os nossos motivos corrompidos para desejar isso se estivéssemos em seu lugar. O Deus perfeito e incorruptível, que não tem necessidade de coisa alguma, só tem um motivo para desejar esse lugar: guardar o nosso coração de outros senhores que destruirão nossa vida! Portanto, não estamos falando de controle, e sim de proteção!
Trechos do livro: Até que nada mais importe, do Luciano Subirá.
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